terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Nós não estamos sozinhos!

Há algum tempo não escrevo certos delírios nestas páginas virtuais, mesmo assim pretendo atualizar mais um espaço conquistado no imensidão da grande rede. Não sei como ou quê preencherá esse pedacinho de dados. Continuo ativo, pensando o mundo que começa a dar sinais de morte da razão.
Se Zygmund Bauman, em sua obra, atesta que a pós-modernidade se inicia com o fim da utopias, começo a considerar a morte da razão e reflexão. Pensar, manifestar os pensamentos e querer discuti-los é realmente uma atividade fadada ao estranhismos geral. Deveríamos escrever novas páginas sobre a "vivência na pós-modernidade", redigir livros, monografias, dissertações de mestrado, quiçá teses de doutorado.
Pensar tornou-se um vício de desocupados, somente eles o fazem. Quando se executa o ofício de nada fazer, sem pensar, chama-no de "ter sucesso". Pensemos, sejamos incómodos, não toleremos essa mundialização da estupidez, quem sabe um dia possamos vencer, pelo menos de cansaço. Acho de reerguer o meio fronte. Ele não cairá, não há rendição. "Morreremos lutando".